Pai abusa de sua filha de 1 ano

José Carlos, desempregado, aproximadamente 40 anos, foi preso ano passado em Barra Mansa no Rio de Janeiro, por abusar sexualmente de sua filha de apenas 1 ano de idade. Segundo a psicóloga que dá assistência a proteção a criança e ao adolescente de Barra Mansa, Adriana Monteiro, o caso foi denunciado pela tia paterna da criança que já havia percebido reclamações de dores por parte da criança e que um dia ao visitá-los flagrou seu irmão abusando de sua filha ao forçar um ato sexual.

Bruna Marques: O que faz uma pessoa cometer esse tipo de abuso, ainda mais se tratando do próprio pai?

Adriana Monteiro: Geralmente pessoas que cometem esse tipo de crime, ou são pessoas com problemas de vício como álcool, drogas, ou são aquelas que são pobres sem instrução e possuem algum tipo de trauma pessoal.

Bruna Marques: Existe muita negligência nesses casos?

Adriana Monteiro: Existe sim, e é o que dificulta muitas das vezes solucionarmos alguns casos. O adulto que comete violência sexual sempre pede para a criança guardar segredo sobre o que aconteceu usando diversas formas de pressão. É preciso que principalmente os parentes quando perceberem alguma reação diferente da criança, alguma reclamação de dor ou algo do gênero, que avise a algum responsável do conselho tutelar. Este tipo de abuso causa muitas das vezes um trauma muito grande na criança para o resto de sua vida!

*** Mas afinal, o que é “pedofilia”? O termo “pedofilia” é uma palavra formada pelos vocábulos gregos “pedos” (que significa criança ou menino) + “filia” (inclinação, afinidade), que deve ser entendido em suas duas conotações:
No campo da saúde a palavra “pedofilia” é usada para denominar o distúrbio de sexualidade caracterizado por predileção de adultos pela prática de ato sexual com crianças (pessoa que ainda não desenvolveram os caracteres sexuais secundários). Tal distúrbio ou parafilia é também chamado pedosexualidade, e pelo Código Internacional de Doenças da Décima Conferência de Genebra é um transtorno mental (CID-10, F65.4), o que não significa que o acusado seja doente mental ou tenha o desenvolvimento mental incompleto ou retardado. (FONTE: Site todos contra pedofilia)


Bruna Marques